Transparência? Empréstimo de Bruno repercute na imprensa nacional

O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, virou manchete, negativamente, nesta segunda-feira (3). A falta de transparência, denunciada pela bancada de oposição, no pedido de um empréstimo de US$ 52 milhões levou a cenas lamentáveis na Câmara Municipal. A repercussão esta no site O Antagonista.

A (in)capacidade de mobilização da gestão na Camara Municipal levou a uma ação na Justiça pela oposição, além do registro de cenas lamentáveis registradas na última sexta-feira (31), durante sessão extraordinária convocada no dia anterior para a votação.

Projeto de lei encaminhado por Bruno, que chegou a ir à Camara, semana passada, autoriza empréstimo junto ao Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata) para o município. A sessão foi encerrada após decisão judicial pró oposição e devido ao acirramento dos ânimos.

Segundo o prefeito, que é apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro, o empréstimo seria para obras estruturantes na cidade mas, de acordo com a vereadora Jô de Oliveira (PCdoB), o projeto não estipula claramente como os recursos serão gastos, nem o prazo de pagamento. Para ela, o empréstimo é um “cheque em branco”, que pode endividar o município por até 15 anos.

“Ninguém é contra o empréstimo, mas os questionamentos têm sido feito em torno do projeto de lei. Para quais atividades ou ações serão investidos os recursos? O PL Não trata de juros, prazos ou carência. É um cheque em branco sem saber os detalhes dos contratos”, disse a vereadora.

Durante a confusão, a oposição acionou a Justiça, alegando que a sessão foi feita 24 horas antes da votação, fora do prazo mínimo regimental, que é de 48 horas. O encontro foi interrompido pela presença de um oficial de Justiça. A previsão é de que nesta terça-feira (4) o PL volte à pauta, mas em sessão fechada ao público.

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